1.Alexandre, o Grande e Cleópatra, a Louca.
Cleópatra foi a rainha do Egito de 51 a. C a 30 a. C, ela foi reconhecida como uma das mulheres mais importantes para toda a Antiguidade. Entre suas características principais estavam uma grande personalidade, uma ótima habilidade política e linguística . Como exemplo de alguns dos seus grandes feitos pode-se citar a sua governança firme e autônoma. Pode-se então fazer uma comparação entre a rainha do Egito e as atuais mulheres empreendedoras brasileiras, pois, guardada as proporções, todas precisam de muita estratégia, autonomia e força para garantir a perpetuidade de seus projetos.
Chegando na atualidade nos deparamos na cidade de Franca, no interior de São Paulo, berço da EJUR, com outro grande exemplo de mulher empreendedora do seu tempo. Trata-se da Luiza Trajano Donato, a criadora do Magazine Luiza. A história dessa mulher a frente do seu tempo começa em 1957, ano em que ela e seu marido inauguram uma pequena loja de presentes em Franca/SP. Em 1976, com a aquisição das Lojas Mercantil, o Magazine Luiza começa a crescer e abre as primeiras filiais no interior do estado, depois em 1983, abre também filiais no Triângulo Mineiro (MG) desse ponto em diante só houve crescimento. Em 1991, outra mulher assume a liderança da empresa, a sobrinha da fundadora, Luiza Helena Trajano. Com o início do surgimento da internet, a Magazine Luiza inaugurou as suas primeiras lojas virtuais, em 1992, e nos anos 2000 é lançado o site do comércio eletrônico. Essa empresa foi a primeira varejista do mundo a ganhar o título de Great Place to Work. Por fim, após essa retrospectiva histórica é interessante lembrar que hoje a Magazine Luiza possui a Lu do Magalu como influenciadora virtual 3D.
Assim, ao conhecer melhor a história de uma mulher francana empreendedora, pode-se perceber o quão longe uma mulher é capaz de chegar possuindo as orientações corretas. Segundo dados do IBGE, o percentual de mulheres empreendedoras, em relação ao número total de negócios, alcançou os 34% no Brasil, isso significa que foram listadas mais de 10 milhões de mulheres donas de seus próprios negócios.
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2. As mulheres no mercado de trabalho
Todavia, nem tudo são flores. O patriarcado ainda encontra com suas raízes fincadas na sociedade brasileira, as mulheres muitas vezes ainda são vistas como restritas ao ambiente doméstico em que sua única, exclusiva, e não valorizada função é cuidar dos filhos e do lar. Essa situação acaba por consequência respingando no mercado de trabalho, no qual o sexo feminino chega a ganhar cerca de 51% a menos do que os homens, de acordo com os dados levantados pelo projeto Mulheres no Mercado de Trabalho, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além de na grande maioria dos casos as mulheres terem que lidar com a dupla jornada, termo utilizado para se referir às mulheres que chegam do serviço e ainda precisam cuidar sozinhas dos afazeres domésticos da família.
Fora a diferença salarial há também uma grande diferença de tratamento no mundo dos negócios. Se um homem é chamado de determinado, a mulher é chamada de arrogante. Certamente, por conta de todas essas dificuldades se diz que as mulheres frequentemente se deparam com algo chamado de “teto de vidro”, isto é, depois de atingirem determinados cargos em suas empresas as mulheres acabam se deparando com uma estagnação na função ou no salário, sem conseguir alcançar mais devido as barreiras que são invisíveis para muitos.
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3. As dificuldades continuam…
Em relação às mulheres que fazem parte de alguma minoria social, os problemas são ainda maiores. Além de sofrerem com todos esses desafios, essas mulheres ainda precisam lutar diariamente contra o preconceito seja na hora de conseguir um trabalho ou na hora de prestar um serviço ao público. Devido a isso, surge o debate tão importante sobre a cota negra e trans nas empresas e o estímulo à políticas de proteção desses grupos. Afinal, infelizmente os mesmos preconceitos encontrados na sociedade civil estão presentes no mercado de trabalho, os quais acabam por perpetuar uma grande disparidade social.
Por isso é tão importante incentivar a capacitação de mulheres para serem líderes no ramo empresarial. Um exemplo de um trabalho excelente neste sentido é o produzido pela Nação Valquírias, uma entidade social nascida em São José do Rio Preto e afiliada à Rede Gerando Falcões, que visa a criação de soluções inteligentes para o fim da pobreza emocional e monetária de meninas e mulheres.
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4. Mulheres empreendedoras em posição de destaque
Ao analisar os investimos, sejam públicos ou privados, percebe-se que investir no empoderamento e na capacitação de mulheres para o mercado empresarial é extremamente vantajoso. Afinal, grandes mulheres geram grandes empresas, as quais trazem mais oferta de emprego e consequentemente mais lucro para a cidade, estimulando cada vez mais a economia e a igualdade social.
Portanto, mesmo com tantas adversidades, as mulheres são capazes de governar e transformar grandes impérios, seja o egípico ou o empresarial.
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Assessora de Projetos