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O ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO E A REALIDADE HISTÓRICA DA POPULAÇÃO NEGRA BRASILEIRA

ejur 2023

A acessibilidade ao mercado de trabalho no Brasil é um desafio para pessoas negras, evidenciado pela taxa de desocupação mais alta entre essa população. A exclusão no mercado de trabalho impede o avanço do debate sobre equidade e diversidade. O “Pacto da Branquitude”, abordado por Cida Bento, revela estratégias que mantêm privilégios brancos, apontando para a relação entre o pacto e o racismo estrutural. Este, enraizado em diversas esferas da vida, molda oportunidades de forma desigual. Os reflexos do racismo na vida das pessoas negras, desde a diáspora africana até a Lei de Cotas, demonstram uma estrutura que perpetua desigualdades, especialmente no acesso ao mercado de trabalho.

Dados estatísticos revelam que a desigualdade racial e de gênero no meio profissional é alarmante. O acesso limitado à educação impacta a população negra, e mulheres negras enfrentam maiores taxas de inatividade e desemprego. A marginalização da população não branca em subempregos e informalidade é evidente, contribuindo para a vulnerabilidade social e econômica. A ascensão limitada a cargos estáveis é justificada por estereótipos racistas, reforçando o pacto da branquitude.

O ESG, focado em responsabilidade ambiental, social e de governança, destaca a importância das empresas compreenderem seus impactos sociais. A diversidade na gerência sênior, quando comprometida efetivamente, contribui para a saúde e desempenho das empresas. O compromisso com a democracia racial nas empresas está correlacionado a resultados positivos, destacando a responsabilidade social das organizações em garantir oportunidades e defender os direitos da população negra. Compreender o impacto das questões raciais é fundamental para promover mudanças estruturais em direção a uma sociedade mais justa e saudável, enfatizando a importância da igualdade e equidade, especialmente para as pessoas negras.

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